Joe O’Connor, 62, que mora perto de Worcester, Massachusetts, foi diagnosticado com doença de Parkinson há seis anos. O exercício é uma das únicas coisas que retarda o progresso da doença crônica, então ele se exercita avidamente – muitas vezes em um ambiente de Realidade Virtual. Ele dança. Ele joga tênis. Ele gosta de jogos que o ajudam a trabalhar em sua memória de curto prazo e coordenação.
“A Realidade Virtual tem sido uma grande ajuda para o Parkinson, tanto para retardar a progressão quanto para me ajudar a me acalmar”, diz O’Connor.
A realidade virtual existe há anos para ajudar a tratar doenças físicas e melhorar a saúde mental, mas foram necessários óculos mais leves e mais baratos que poderiam ser usados sem um computador para que a Realidade Virtual realmente decolasse. Os óculos que antes custavam milhars de dólares, hoje podem ser adquiridos por preços inferiores a algus celulares.
Antes usada principalmente em hospitais e clínicas, a Realidade Virtual está rapidamente entrando no mercado doméstico e de centros de idosos, onde os programas de Realidade Virtual aprimoram a fisioterapia, ajudam a combater dores agudas e crônicas e potencialmente abordam uma variedade de desafios de saúde mental, incluindo transtorno de estresse pós-traumático. As experiências consistem em jogos e cenários que os pacientes que usam os óculos manipulam por meio de controles portáteis ou rastreamento ocular, e a tecnologia se tornou mais realista e interativa.
AUTORIA:
Alina Tugend
Publicação em 25.01.2022
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